A Ordem dos Cavaleiros Templários

A história a seguir contém descrições de crimes como tortura e assassinato. Não é indicada para pessoas sensíveis e é recomendada para todos que se interessarem por conteúdo histórico.

"Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória!"

A Ordem dos Cavaleiros Templários foi fundada em 1118, por Hugo de Payens, após a Primeira Cruzada. Hugo contou com o apoio de mais 8 cavaleiros para fundar a Ordem, entre eles estava André de Montbard, tio de Bernardo de Claraval, e do rei Balduíno II de Jerusalém, que os acolheu em seu palácio em uma das esplanadas do Templo.


Assim nasceu a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo, que, por se estabelecerem no monte do Templo de Salomão, ficaram conhecidos como Ordem do Templo, ou por Cavaleiros Templários.


  • A Primeira Cruzada foi a primeira de uma série de guerras religiosas, chamadas "Cruzadas", que foram iniciadas, apoiadas ou dirigidas pela Igreja Católica no período medieval. O objetivo dessas Cruzadas era recuperar a Terra Santa do domínio islâmico. Embora Jerusalém tenha estado sob domínio muçulmano por centenas de anos, no século XI, a conquista da região pelos seljúcidas ameaçou as populações cristãs locais, as peregrinações do Ocidente e o próprio Império Bizantino. A primeira iniciativa da Primeira Cruzada começou em 1095 e durou até 1099.


Inicialmente o objetivo da Ordem era ser um tipo de guarda militar de cavalaria para proteger os cristãos que faziam a peregrinação a Jerusalém. Os peregrinos que se dirigiam a Jerusalém eram vítimas de ladrões em todo o percurso entre Jafa a Cesareia e, na Terra Santa, e os principais responsáveis por esses ataques eram os muçulmanos.


Mas, tempos depois a Ordem se tornou uma sociedade secreta que mudou não só a vida dos que acreditavam nos cavaleiros, mas alterou a nossa forma de lidar com a economia e deu origem ao dia mais temido por todos no mundo inteiro.

No outono de 1127, quase 10 anos após a fundação da Ordem, Hugo e mais 5 cavaleiros se dirigiram à Roma para solicitar ao Papa Honório II o reconhecimento oficial da Ordem dos Cavaleiros Templários.



Nessa visita, a Ordem conseguiu o reconhecimento oficial e o apoio e influência de Bernardo de Claraval, no Concílio de Troyes em 13 de janeiro de 1129. O apoio foi confirmado através da bula papal Omne datum optimum, emitida em 29 de março de 1139 pelo Papa Inocêncio II.


Assim, os Templários foram reconhecidos oficialmente e passaram a receber privilégios, como por exemplo a isenção de dízimo para despesas da Terra Santa. Tal privilégio se dava em razão dos serviços prestados à comunidade cristã, que os justificavam dizendo que os Cavaleiros arriscavam suas vidas para garantir a segurança do povo, espalhando o amor de Cristo e sua fé.


Com isso a Ordem se tornou uma das favoritas entre o povo cristão e cresceu rapidamente em números de membros e poder. Os membros da Ordem estavam entre os mais qualificados em questão de combate nas Cruzadas e os membros não combatentes da ordem administravam uma vasta infraestrutura econômica, inovando em técnicas financeiras de relevância mundial.


Uma das técnicas desenvolvidas pelos Templários na elaboração de um sistema bancário, foi a criação da letra de câmbio, que posteriormente foi instituída em praticamente todo o mundo. Para quem não sabe, a letra de câmbio é como se fosse uma nota promissória, ou seja, um título de crédito que representa uma obrigação pecuniária.


O teólogo Francês Jacques de Vitry descreveu os Templários como: "leões de guerra e cordeiros no lar; rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela; temidos pelos inimigos de Cristo; e cuidadosos para com seus amigos".

Em diversos relatos no decorrer da pesquisa, foi dito que os Templários não tinham medo de morrer para defender os cristãos que iam em peregrinação à Terra Santa, pois assim, morreriam com honra. Como exército, nunca foram muito numerosos: aproximadamente 400 cavaleiros em Jerusalém no auge da Ordem. Mesmo assim, foram conhecidos como o terror dos muçulmanos.


A regra ou lema de honra da ordem religiosa de monges guerreiros foi escrita por São Bernardo, e dizia que: "Non nobis Domine, non nobis, sed nomini tuo ad gloriam" (Slm. 115:1 - Vulgata Latina) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas pela Glória de teu nome" (tradução Almeida).


A regra dividia-se em 72 capítulos distribuídos em sete seções: I- A regra primitiva; II- Os estatutos hierárquicos; III- Penitências; IV- Vida Monástica; V- Capítulos comuns; VI- Maiores detalhes de penitências e VII- Recepção na Ordem.


A regra era bem típica de uma sociedade feudal, entre algumas regras estavam que a admissão de novos candidatos que seria aprovada pelo bispo local; os cavaleiros deveriam se abster de comer carne às quartas-feiras; deveriam se dirigir ao maior superior hierárquico como Mestre do Templo, entre outras determinações.


Para ser admitido como cavaleiro, o postulante deveria ser cristão, conhecer a regra templária (antes mesmo de ser admitido), jurar viver em castidade e pobreza e ser obediente ao Mestre do Templo. A iniciação se dava por meio de uma cerimônia religiosa realizada por um dos padres da Ordem.


Então, não havia um ritual muito obscuro e secreto por traz da iniciação dos Templários como veremos nas próximas sociedades secretas. O mais importante era seguir as sete regras e ser um bom guerreiro nas batalhas.


As principais batalhas dos Templários

A primeira ação oficial dos Templários em campo de batalha ocorreu no ano de 1129, quando tiveram que intervir em um ataque ao Rei Balduíno II em sua ida à Damasco. Em 1138, os Templários foram derrotados pelos turcos na cidade de Tecoa, em uma infrutífera tentativa de tomá-la dos turcos. Outra derrota se deu na fracassada tentativa de invasão à cidade de Ascalão, em 1153, quando 14 cavaleiros foram cercados e mortos pelos turcos.


Em 1166, tropas do rei de Alepo, invadiram uma fortaleza Templária na Transjordânia. Em 1168, o rei Amalrico I de Jerusalém convocou um exército para invadir o Egito, contudo os Templários recusaram tal empreitada alegando que não havia razões para que se procedesse a invasão.


No dia 25 de novembro de 1177, os Templários travam, contra o exército de Saladino, a batalha de Monte Gisardo (essa batalha é abordada em diversas produções cinematográficas e também é retratada em livros, como por exemplo, no filme Kingdom of Heaven; e no livro The Leper King, ou Santo Sepulcro em português, de Zofia Kossak).


A partir de Montigisard, diversas batalhas ocorrem ano após ano, como o ataque a uma caravana muçulmana em 1182, a batalha de Tubania em 1183, a de Queraque em 1184.


As batalhas intensas duraram até o dia 4 de julho de 1187, dia da batalha de Hatim, na qual 30 mil cruzados enfrentaram cerca de 60 mil muçulmanos e perdem não só a batalha como também Jerusalém.


Os cruzados eram a junção dos Cavaleiros Templários, Hospitalários e Teutônicos.

Três décadas mais tarde, em 1219, aproveitando-se do enfraquecimento dos exércitos de Saladino tendo em vista o crescimento do exército Mongol, os cruzados, junto com os templários conseguem tomar a cidade de Damieta, no Egito.


Contudo, a falta de união entre as três grandes ordens dos cruzados impossibilitou alianças e as tropas se retiraram meses depois.


Com o passar do tempo, a Ordem do Templo ficou riquíssima e muito poderosa: receberam várias doações de terras na Europa. Entre algumas doações estão a herança do rei Afonso I de Aragão que, por não possuir herdeiro do sexo masculino, deixou todos seus bens às ordens de cavalaria (Templários, Hospitalários e do Santo Sepulcro) e a floresta de Cera com o Castelo de Soure, doados pela Rainha de Portugal, Teresa de Leão.


Além das doações de seculares à ordem, os Templários também recebiam constantes regalias do Papa.


Mas não só de doações viviam os templários, pois, eles usavam as propriedades doadas para plantar trigo, cevada e criar animais. Assim a subsistência dos cavaleiros se dava através do cultivo e venda de trigo, cevada, lã de carneiro, carne de bovinos e queijo feito com leite dos animais criados nas propriedades templárias.


Também começaram a ser admitidas na ordem, devido à necessidade de contingente, pessoas que não atendiam aos critérios que eram levados em conta no início. Logo, o fervor cristão, a vida austera e a vontade de defender os cristãos da morte deixaram de ser as motivações principais dos cavaleiros templários.


O que levou Bernardo de Claraval a dividir a Ordem em dois grupos: "militia", que eram os cavaleiros cristãos comprometidos com as motivações iniciais da ordem, e "malitia", que eram as pessoas que buscavam apenas reconhecimento e status por pertencer à ordem. (bem parecida com a realidade de algumas sociedades que existem até hoje).


Algum tempo depois de toda ascensão da ordem, o rei da França, Filipe IV usou sua influência sobre o Papa Clemente V, para que ele acabasse com a Ordem e confiscasse todos os bens doados aos Templários. Filipe teria determinado a ação por dever muito dinheiro aos templários, pois, a Ordem era tão influente que emprestava dinheiro para reinos aliados.


Para conseguir o fim da Ordem, Filipe passou a acusar e alegar que os Templários eram hereges, imorais e que praticavam diversos crimes, assim, ele conseguiu que muitos passassem a considerar o descrédito da ordem, e em 14 de setembro de 1307, dia da exaltação da Santa Cruz, foi expedida em toda a Europa uma ordem de prisão dos cavaleiros.


Um mês depois, no dia 13 de outubro do mesmo ano (uma sexta-feira), todos os cavaleiros que estavam em território francês foram presos. A prisão e violência sofrida pelos templários passou a se tornar lenda tempos depois, afirmando que toda sexta-feira 13 era um dia de azar.


Historicamente a lenda se estendeu e a partir dos anos 1900 as sextas-feiras 13 passaram a ser temidas. Atualmente a data é explorada por filmes de terror. E o número 13 também é considerado um número de azar, tendo em vista que muitos prédios ao redor do mundo nem mesmo consideram ter um décimo terceiro andar. Lenda ou não, a sexta-feira 13 de 1307 acabou sendo um dia terrível para os templários.


Entre 19 de outubro e 24 de novembro de 1307, 138 prisioneiros Templários foram interrogados em Paris. Numa carta escrita pelo papa Clemente V ao rei Filipe, datada de 27 de outubro de 1307, o Papa deixa claro o seu descontentamento com os métodos utilizados pelo rei, para interrogar o obter confissões forçadas dos templários.


Mas, no dia 22 de novembro de 1307, o papa Clemente V recomenda a prisão dos Templários em outros estados da Europa, através de uma bula papal "Pastoralis præminentiæ".


E a partir de 1310, a Igreja institui sua própria investigação contra a Ordem, na qual 573 cavaleiros chegaram a depor. Todos eles disseram que as confissões foram forjadas pelo rei da França já que ele torturou os caveleiros até que confessassem crimes que nunca cometeram.


Em 16 de outubro de 1311, o papa Clemente V abre o Concílio de Vienne afirmando que, com base nos inquéritos eclesiásticos, bem como nos inquéritos civis, não havia fatos palpáveis de culpabilidade dos templários. Porém, o principal resultado do Concílio acabou sendo a retirada do apoio papal aos Cavaleiros Templários por estímulo do rei da França, Filipe IV.


A Ordem do Templo foi oficialmente extinta em 22 de março de 1312, pela bula Vox clamantis. O papa Clemente V, através bula Ad providam de 2 de maio de 1312, transferiu todos os bens Templários para os Hospitalários, exceto os de Portugal, de Castela, de Aragão e de Maiorca, os quais ficariam na posse interina dos monarcas, até o conselho decidir qual o seu destino.


No adro da Igreja de Notre-Dame, em Paris, fora instalado um cadafalso, para no dia 18 de março de 1314 anunciar a sentença de prisão perpétua aos cavaleiros Tiago de Molay, Hughes de Pairaud, Geoffroy de Charnay e Geoffroy de Gonneville.


Em meio ao anúncio da sentença, os cavaleiros se levantaram e gritaram que todos os Templários eram inocentes e que todos os crimes e heresia a eles atribuídos foram inventados. No mesmo dia, Tiago e Geoffroy foram queimados vivos em uma fogueira improvisada próxima ao jardim do palácio do rei Filipe.


Pouco depois, o Papa Clemente V declarou no chamado "Pergaminho de Chinon" que pretendia absolver a Ordem das acusações de heresia, e que uma eventual absolvição ao último grão-mestre, Jacques de Molay, e aos demais cavaleiros deveria se suceder.


Porém, quando a monarquia francesa soube que o Papa pretendia absolver os Templários, obrigaram-no a reconhecer os crimes de heresia e a sancionar em 1312, durante o Concílio de Vienne, através bula Vox in excelso, o fim da Ordem dos Cavaleiros Templários. A motivação oficial conferida pela bula foi de que: "pelo bem da Igreja, a Ordem deve ser suprimida ou remodelada".


Muitos anos depois foi descoberto nos arquivos do Vaticano, a ata de Chinon, assinada por quatro cardeais, declarando a vontade de considerar a inocência dos Templários, sete séculos após o processo, o mesmo foi recordado em uma cerimónia realizada no Vaticano, em 25 de outubro de 2007.


A cerimônia aconteceu na Sala Vecchia do Sínodo, na presença de monsenhor Raffaele Farina, arquivista bibliotecário da Santa Igreja Romana; de monsenhor Sergio Pagano, prefeito do Arquivo Secreto do Vaticano; de Marco Maiorino, oficial do arquivo; de Franco Cardini, medievalista; de Valerio Manfred, arqueólogo e escritor; e da escritora Barbara Frale, descobridora do pergaminho de Chinon e autora do livro "Os Templários".


Lendas históricas sobre a Ordem

O segredo em torno da poderosa ordem medieval dos Cavaleiros Templários, e a rapidez com que desapareceram de repente, no espaço de poucos anos, levou a diversas lendas dos Cavaleiros Templários. Estas vão desde os boatos sobre sua associação com o Santo Graal e a Arca da Aliança, a perguntas sobre a sua associação com a Maçonaria, a procura por um tesouro perdido.


Recentes especulações sobre os templários aumentaram ainda mais por conta de referências a eles em livros, best-sellers como "O Código Da Vinci", e filmes como "Indiana Jones e a Última Cruzada" e "A Lenda do Tesouro Perdido". Muitas lendas cercam o local da primeira sede dos templários no Monte do Templo, que tinha sido atribuído a eles pelo rei Balduíno II de Jerusalém. Eles ficaram em operação por 75 anos.


O Monte do Templo é terra sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos, e é o local das ruínas do Templo de Salomão, e de um antigo lugar de repouso da Arca da Aliança. Livros Pseudo-históricos, como "The Holy Blood and the Holy Grail" alegam que os templários descobriram documentos escondidos nas ruínas do Templo, que "provam" que Jesus sobreviveu à crucificação, ou possivelmente "provam" que Jesus era casado com Maria Madalena e teve filhos com ela.


De fato, a suposição de que os templários devem ter encontrado algo sob o Monte do Templo está no cerne das lendas Templárias e teorias pseudo-históricas. Não há nenhuma evidência física ou documental que possa embasar essa suposição.


É verdade que eles são documentados como tendo carregado um pedaço da Vera Cruz em algumas batalhas, mas esta foi provavelmente uma parte da madeira que foi descoberta durante o século IV por Helena de Constantinopla, mãe do imperador Constantino.


A recente descoberta do Pergaminho de Chinon nos arquivos do Vaticano parece absolver os Templários das acusações de heresia que foram impostas sobre eles no momento da sua supressão numa sexta feira 13 de outubro de 1307, e que foram rotulados como traidores nos séculos que se seguiram. Cópias deste documento foram publicados em 2004.


Outras lendas de invenção moderna afirmam que o Santo Graal foi encontrado pela Ordem e levado para a Escócia durante a repressão dos templários em 1307, e que permanece enterrada sob a Capela de Rosslyn até os dias de hoje. Outras descobertas mais recentes dizem que o Santo Graal foi levado para o Norte de Espanha, e protegido pelos Cavaleiros Templários de lá.


Também existem diversas lendas sobre um tesouro que alguns templários conseguiram esconder do rei Filipe e que mais tarde foi perdido. Uma história diz respeito em particular a Rennes-le-Château, onde o tesouro foi supostamente encontrado no século XIX.


Mortes misteriosas dos inimigos da Ordem

O último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, Jacques de Molay, foi queimado na fogueira em 1314, por ordem do Rei Filipe IV da França, que foi também quem pressionou o Papa Clemente V a dissolver a Ordem.


Reza a lenda que de Molay lançou sua maldição de morte contra o Rei e contra o Papa Clemente V, dizendo que eles iriam encontrá-lo diante de Deus antes do fim daquele ano.


O Papa Clemente morreu apenas um mês depois, e Filipe morreu mais tarde naquele ano em um acidente de caça. A sucessão ao trono da França passou rapidamente através dos filhos de Filipe. Primeiro Luís XVI, que reinou por dois anos, mas morreu misteriosamente deixando sua esposa grávida, a quem deu à luz ao próximo rei da França, D. João I, que governaria quando tivesse idade suficiente, porém, o bebê viveu apenas cinco dias antes de sucumbir, provavelmente por veneno.


O trono então passou para o segundo filho de Filipe, conhecido como "Filipe, o Alto", ele foi coroado aos 23 anos de idade, mas morreu aos 29 de formas misteriosas. Como não tinha filhos, o trono foi então ao seu outro irmão, Carlos IV, que morreu seis anos depois, sem um herdeiro do sexo masculino. E foi assim que a Dinastia Capetiana teve fim. Uma série de romances de Maurice Druon, chamada Les Rois maudits ("Os reis malditos"), foi publicada a partir de 1955, e divulgou a lenda da dinastia amaldiçoada da França.


A Ordem dos Cavaleiros Templários se espalhou por toda a Europa, mas, segundo alguns historiadores, os templários que não foram presos ou queimados fugiram para países como Suíça, Portugal e Escócia. Muitos deles mudaram seus nomes e se instalaram em países diferentes, para evitar uma perseguição do rei e da Igreja.


A relação dos templários com Portugal já existia, pois o país apoiava a ordem e inclusive concedeu diversos tesouros e propriedades aos templários, assim, mesmo após a condenação dos templários, muitos cavaleiros puderam contar com o acolhimento e proteção do país.


A Escócia também acolheu os templários, pois, teve o apoio dos Cavaleiros durante um conflito importante contra a Inglaterra, o apoio dos Templários fez com que a Escócia não sucumbisse ao ataque.


E por fim, de acordo com algumas histórias, alguns templários teriam ido para a Suíça para que pudessem introduzir o sistema bancário desenvolvido por eles, no país.






Resumo Geral:

A Ordem dos Cavaleiros Templários foi fundada em 1118, por Hugo de Payens, após a Primeira Cruzada.


Hugo contou com o apoio de mais 8 cavaleiros para fundar a Ordem, entre eles André de Montbard, tio de Bernardo de Claraval, e do rei Balduíno II de Jerusalém, que os acolheu em seu palácio em uma das esplanadas do Templo.

Assim nasceu a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo, que, por se estabelecerem no monte do Templo de Salomão, ficaram conhecidos como Ordem do Templo, ou por Cavaleiros Templários.


Inicialmente o objetivo da Ordem era ser um tipo de guarda militar de cavalaria para proteger os cristãos que faziam a peregrinação a Jerusalém. Os peregrinos que se dirigiam a Jerusalém eram vítimas de ladrões em todo o percurso entre Jafa a Cesareia e, na Terra Santa, dos ataques que os muçulmanos faziam aos reinos cristãos que as Cruzadas haviam fundado no Oriente.


Mas, tempos depois ela se tornou uma sociedade secreta que mudou não só a vida dos que acreditavam nos cavaleiros, mas alterou a nossa forma de lidar com a economia e deu origem ao dia mais temido por todos no mundo inteiro.

Fontes de pesquisa: 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lendas_envolvendo_os_Cavaleiros_Templ%C3%A1rios

https://www.thecrimebrasil.com.br/2022/06/a-origem-das-sociedades-secretas.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Templ%C3%A1rios

https://www.infoescola.com/historia/ordem-dos-templarios/

http://templarios.org.br/novosite/

https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/ordem-dos-templarios


Vídeos sobre a Ordem dos Templários



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Por Thainá Bavaresco.

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