O Legado de Lady Di - A história e morte da Princesa Diana

A história a seguir contém descrição de acidente de carro e pode conter gatilhos por tratar de assuntos delicados como divórcio, traição, perseguições, transtornos alimentares e depressão. Não é indicado para pessoas sensíveis e é recomendado para maiores de 18 anos. 

 
"Gosto de ser um espírito livre. Alguns não gostam disso, mas esse é o jeito que eu sou."

Diana Frances Spencer nasceu no dia 1 de julho de 1961 em Park House, Sandringham, Norfolk, um condado inglês, localizado no leste do país. Filha de John Spencer, Visconde Althorp, e Frances Spencer, Viscondessa Althorp.

A família de Diana fazia parte da elite britânica, e por gerações foi especialmente aliada da família real, já que suas avós, Cynthia Spencer, Condessa Spencer e Ruth Roche, Baronesa Fermoy, serviram por anos como damas de companhia da Rainha Elizabeth, a Rainha Mãe.

Diana foi batizada na Igreja de Santa Maria Madalena, em Sandringham no dia 30 de agosto de 1961. Teve uma infância farta em recursos, mas carente de afeto. Em entrevistas posteriores Diana chegou a relatar que nunca se sentira realmente amada em sua casa. Ela cresceu com três de seus quatro irmãos: Sarah, Jane e Charles. John, acabou falecendo logo após seu nascimento, um ano antes de Diana nascer.

Talvez, a falta de afeto em sua casa na infância tenha decorrido da frustração de seus pais por não terem tido um herdeiro primogênito homem, já que essa sempre foi uma questão conflitante no casamento dos pais de Diana.

O problema inclusive pode ter sido o motivo do divórcio de seus pais posteriormente. Mas, seguindo com a história, Diana e os irmãos cresceram em Park House, propriedade situada em Sandringham, que os Spencer alugavam da própria rainha Elizabeth II. Nessa época a família real frequentemente passava as férias na casa vizinha, a Sandringham House, onde Diana brincava com o príncipe Andrew e príncipe Edward, filhos da rainha.

Quando Diana completou sete anos de idade, seus pais se divorciaram. E em decorrência da separação, Diana foi morar com a mãe em Londres durante o ano de 1967, e durante as férias de Natal daquele ano, o John se recusou a deixar a filha voltar para Londres com Frances. E pouco depois, ganhou a custódia de Diana com o apoio de sua ex-sogra, a Lady Fermoy.

Em 1975 Diana passou a ficar conhecida como Lady Diana, depois que seu pai herdou o título de "Conde Spencer" naquele mesmo ano. Nesse momento a família se mudou de Park House para Althorp, a sede dos Spencer em Northamptonshire.

Em 1976, o John se casou com Raine, a Condessa de Dartmouth. E o relacionamento de Diana com a madrasta não era nada bom. Fazendo com que Diana continuasse a ter uma infância conturbada emocionalmente. Quando adulta Diana descrevera a infância como sendo "muito infeliz".

Nunca ficou comprovada tal relação, mas, provavelmente os problemas em casa refletiam na vida estudantil de Diana, já que ela não teve um bom "desempenho acadêmico". Porém, seu excelente espírito comunitário foi reconhecido com um prêmio de West Heath já aos 16 anos de idade. Ela também demonstrou talento para a música sendo considerada uma excelente pianista, fazia parte do time de natação da escola e praticava ballet e sapateado.

Depois de sua formatura, Diana retornou a Londres, para morar com sua mãe. Nessa época, ela passou a cursar culinária avançada, mas raramente cozinhava em casa. Para se manter em Londres, trabalhou como instrutora de dança para jovens, foi assistente de professora da pré-escola, fez alguns trabalhos de limpeza para sua irmã Sarah, foi babá e atuou como anfitriã em algumas festas.

E bom, entrando na história de Diana e Charles, o Príncipe de Gales, é legal relembrar que eles já se conheciam desde quando Diana era adolescente. E para ser mais exata, eles se conheceram oficialmente quando Diana tinha 16 anos e ele 29. O encontro aconteceu em novembro de 1977, na época em que Charles namorava a irmã mais velha de Diana, a Sarah.

No verão de 1980 Charles de Diana foram convidados para um fim de semana no campo, e foi nesse final de semana que eles se aproximaram. Diana se interessou por ele, e ele passou a considerá-la uma "noiva em potencial". Quem assiste Bridgerton consegue visualizar esse momento claramente, já que na série a gente acompanha de pertinho como a realeza funcionava naquela época, e embora, obviamente Bridgerton seja uma obra de ficção, o contexto histórico é bastante fiel aos costumes da elite inglesa.

O relacionamento de Diana e Charles progrediu quando ele a convidou para passar um final de semana a bordo do iate real Britannia, com destino para Cowes. O evento foi seguido por outro convite para o Castelo de Balmoral (residência escocesa da família real) para que Diana conhecesse a família formalmente. Desculpa usar Bridgerton de novo, mas é porque eu amo essa série e dá muito para visualizar esse momento: Diana e Charles tomando o seu cházinho da tarde com Rainha Bebetha, igual o Anthony e Kethani na série. (eu amo).

E bom, Diana foi muito bem recebida pela Rainha Elizabeth II, pela Rainha Mãe e pelo Duque de Edimburgo. Charles posteriormente a cortejou em Londres. E fez o pedido de casamento no dia 6 de fevereiro de 1981 no Castelo de Windsor, e Diana aceitou.

O noivado foi mantido em segredo por duas semanas e meia, até ser divulgado à imprensa, no dia 24 de fevereiro de 1981. Diana escolheu seu próprio anel de noivado e após a cerimônia oficial do pedido ela deixou sua ocupação como assistente de professora de creche e viveu por um curto período em Clarence House, a casa da rainha-mãe.

Diana então viveu no Palácio de Buckingham até o dia do casamento, onde, de acordo com a biógrafa feita por Ingrid Seward, sua vida era "incrivelmente solitária". Diana foi a primeira inglesa a se casar com o primeiro na linha de sucessão ao trono desde que Anne Hyde se casou com Jaime II, mais de 300 anos antes. Diana também foi a primeira noiva real a ter um emprego remunerado "comum" antes de seu noivado.

A primeira aparição pública real de Diana com o príncipe Charles foi em um baile de caridade em março de 1981 no Goldsmiths' Hall. E o casamento de Diana e Charles aconteceu nos dia 29 de julho de 1981. E assim, Diana se tornava a Princesa de Gales aos 20 anos de idade.

O casamento foi realizado na Catedral de São Paulo, e considerado um "casamento de conto de fadas". Ele foi o primeiro casamento real a ser transmitido pela TV e teve uma audiência global simultânea de cerca de 750 milhões de pessoas. Além disso, mais de 600.000 súditos se reuniram nas ruas para acompanhar a cerimônia.

Diana foi a primeira princesa da história a mudar os votos reais, deixando de dizer que obedeceria a Charles durante o matrimônio. A alteração do tradicional voto real foi motivo de polêmica na época, mas também a representação da força que Diana tinha, a alteração do voto real foi seguida por Catherine, Duquesa de Cambridge em seu casamento com o príncipe Willian (filho de mais velho de Diana) e por Meghan Markle, Duquesa de Sussex em seu casamento com o filho mais novo de Diana, o príncipe Harry.

Vestido usado por Diana e avaliado em £ 9.000 (equivalente a £ 35.268 em 2020) com uma cauda de 25 pés (7,62 metros).

Após o casamento, Diana se tornou a princesa de Gales, adquirindo a classificação como a terceira mulher mais importante na ordem de precedência britânica, ficando abaixo apenas da rainha Elizabeth II e da rainha-mãe. Poucos anos depois do casamento, a rainha estendeu a Diana sinais visíveis de pertencimento à família real, concedendo-lhe o distintivo da Ordem da Família Real de Elizabeth II.

No dia 5 de novembro de 1981, a primeira gravidez de Diana foi anunciada. E em 21 de junho de 1982, o príncipe William nasceu. Diana sofreu bastante no puerpério e precisou lidar com uma depressão pós-parto. 

O segundo filho de Diana e Charles, o príncipe Harry, nasceu no 15 de setembro de 1984. E de acordo com Diana, na gravidez de Harry, Charles foi mais presente.

Acho legal abrir um parêntese aqui, para dizer o quanto é importante que a mulher tenha apoio no momento da gravidez. Nenhuma mulher engravida sozinha, então é responsabilidade do pai ou do parceiro/parceira estar presente e disponível para aquela mulher que está gerando uma criança dentro dela. E após o nascimento também né. 

As responsabilidades sobre aquela vida são iguais para o homem e para a mulher, a diferença é que a mulher amamenta (se for da vontade dela), além de também existir a possibilidade de ela sofrer a depressão pós-parto, já que os hormônios da gravidez são intensos e as mulheres vivem um turbilhão de emoções e mudanças físicas em todo processo. Portanto, tenham empatia e responsabilidade.

E voltando para o caso, Diana foi uma verdadeira mãezona para os príncipes. Era sempre vista junto de seus filhos, coisa incomum se tratando da família real, que normalmente contava com inúmeras babás.

Diana fazia questão de sempre decidir tudo sobre seus filhos, como inclusive os primeiros nomes de cada um, escolheu a própria babá que à ajudaria a cuidar dos príncipes, dispensando a babá da família real, determinou para quais escolas os meninos seriam matriculados, enfim, Diana definia tudo. Essas parecem ser tarefas comuns para nós, meros mortais, mas se tratando de família real, tais decisões poderiam ser interpretadas até mesmo como uma afronta. Mas Diana sempre se mantinha firme.

Todos esses cuidados fizeram com que Diana não fosse simplesmente a mãe dos príncipes, mas sua melhor amiga. Certa vez, Diana teria descrito Harry como um garoto "malandro, assim como eu", e William como "meu velhinho sábio", a quem ela começou a confiar como seu confidente no início da adolescência.

E como nem tudo são flores, diferente da relação de Diana com os filhos, ela e Charles não se entendiam nada bem. E 5 anos após o casamento, a incompatibilidade do casal e a diferença de idade de 12 anos tornaram-se visíveis para todos e prejudiciais à coroa.

Charles acabou retomando seu relacionamento com uma ex-namorada, Camilla Parker Bowles, e Diana mais tarde engatou um romance com o major James Hewitt, ex-instrutor de equitação da família real. A mídia especulou na época que Harry pudesse ser filho de James, com base na suposta semelhança física entre eles, mas James negou o boato. Inclusive, Harry nasceu dois anos antes de James e Diana começarem o seu relacionamento.

Em 1987, os problemas matrimoniais de Diana e Charles eram inegáveis. A infelicidade e as interações frias do casal eram diariamente noticiadas na imprensa. E anos depois, em 1992 essas rupturas na relação ainda eram matérias exploradas pela mídia, como por exemplo, na publicação do livro de Andrew Morton, com o título: "Diana: Her True Story".

No livro, o autor também revelou uma suposta "infelicidade suicida" de Diana. E isso foi o suficiente para que todos os jornais da época especulassem sobre o assunto. Entrevistas secretas de Diana, nas quais ela relatou as dificuldades conjugais, conduzidas por James Colthurst em 1991 foram desenterradas e usadas para validar os boatos apresentados no livro.

A exposição na mídia foi tão grande, que a própria rainha e o príncipe Philip organizaram uma reunião entre Charles e Diana para tentaram a reconciliação do casal. O que não aconteceu. Philip então, escreveu a Diana e expressou sua decepção com os casos extraconjugais dela e de Charles. E pediu para que eles se colocassem no lugar um do outro.

O duque foi direto e Diana sensível. Ela se sentiu mal por receber tais cartas e as achou difíceis de aceitar. Mas acreditava que seu sogro estava agindo com boa intenção. O episódio acabou repercutindo e foi alegado na época por algumas pessoas, incluindo uma amiga íntima de Diana, Simone Simmons, que Diana e seu ex-sogro, o príncipe Philip, tinham um relacionamento cheio de tensão; no entanto, outros relatos diziam que suas cartas não ofereciam nenhum sinal de atrito entre eles. Philip mais tarde emitiu uma declaração, negando publicamente as alegações de ele teria insultado Diana em uma das cartas.

Durante 1992 e 1993, fitas vazadas de conversas telefônicas refletiram negativamente em Charles e Diana. Gravações de Diana e James Gilbey foram tornadas públicas em agosto de 1992, e as transcrições foram publicadas nesse mesmo mês. O artigo, "Squidgygate", foi seguido em novembro de 1992 pelas fitas vazadas intituladas "Camillagate", e trocas íntimas entre Charles e Camilla, foram publicadas nos tablóides. Em dezembro de 1992, o primeiro-ministro John Major anunciou a "separação amigável" do casal.

Entre 1992 e 1993, Diana contratou o treinador de voz Peter Settelen para ajudá-la a desenvolver sua oratória. Em uma fita de vídeo gravada por Peter em 1992, Diana disse que, de 1984 a 1986, ela estava "profundamente apaixonada por alguém que trabalhava nesse ambiente". Acredita-se que ela estava se referindo a Barry Mannakee, que foi transferido para o Esquadrão de Proteção Diplomática em 1986 depois que seus gerentes determinaram que seu relacionamento com Diana havia sido inadequado. Diana disse na fita que Barry havia sido "expulso" de seu papel como guarda-costas após a suspeita de que os dois estavam tendo um caso. Penny Junor sugeriu em seu livro de 1998 que Diana estava em um relacionamento romântico com Barry.

Os amigos de Diana rejeitaram a alegação como absurda. Nas fitas lançadas posteriormente, Diana disse que tinha sentimentos por esse "alguém", dizendo que: "Fiquei muito feliz em desistir de tudo isso e apenas ir morar com ele". Ela o descreveu como "o maior amigo que ela já teve", embora tenha negado qualquer relação sexual com ele. Ela também falou amargamente de seu marido dizendo que "Ele me fez sentir tão inadequada de todas as maneiras possíveis, que cada vez que eu subia para respirar, ele me empurrava para baixo novamente".

A tia de Charles, a princesa Margaret, queimou cartas "altamente pessoais" que Diana havia escrito para a rainha-mãe em 1993. O biógrafo William Shawcross considerou a ação de Margaret "compreensível", pois ela estava "protegendo sua mãe e outros membros da família real", mas "lamentável do ponto de vista histórico".

Embora culpasse Camilla Parker Bowles por seus problemas conjugais, Diana começou a acreditar que seu marido também estava envolvido em outros assuntos. E em outubro de 1993, Diana escreveu a seu mordomo Paul Burrell, dizendo-lhe que acreditava que seu marido agora estava apaixonado por sua assistente pessoal Tiggy Legge-Bourke - que também era a ex-babá de seus filhos - e planejava matá-la "para deixar o caminho livre e se casar com Tiggy".

Mas de acordo com entrevistas concedidas pelo próprio príncipe Charles em 29 de junho de 1994 ao apresentador Jonathan Dimbleby, ele disse que reacendeu seu relacionamento com Camilla apenas em 1986 depois que seu casamento com Diana "se rompeu irremediavelmente", além de nunca ter tido nada com Tiggy.

No mesmo ano, o caso de Diana com James Hewitt foi exposto em detalhes no livro "Princess in Love" de Anna Pasternak, com o próprio James sendo a fonte principal da autora. Diana ficou extremamente indignada quando o livro foi lançado, e Anna afirmou que James agiu com o apoio de Diana para evitar que o caso fosse coberto no segundo livro de Andrew Morton. Mas se isso de fato era verdade ou não, nunca ficou comprovado.

No ano seguinte, em 20 novembro de 1995, Diana concedeu uma entrevista ao jornalista Martin Bashir da BBC, onde ela discutiu seus casos extraconjugais e de seu marido. Referindo-se ao relacionamento de Charles e Camilla, ela disse que: "Bem, havia três de nós neste casamento, então estava um pouco lotado". Ela também expressou dúvidas sobre a adequação de seu marido para a realeza. Também foram discutidas algumas questões sobre a saúde da Diana, que revelou sofrer de depressão, "bulimia desenfreada" e se automutilou diversas vezes.

A combinação de doenças das quais a própria Diana disse que sofria resultou em alguns de seus biógrafos opinando que ela tinha transtorno de personalidade limítrofe. Mais tarde foi revelado que Martin havia usado extratos bancários falsos para ganhar a confiança de Diana e de seu irmão para garantir a entrevista, indicando falsamente que pessoas próximas a ela haviam sido pagas por espionagem.

  • O transtorno de personalidade limítrofe é caracterizado por um padrão generalizado de instabilidade em relacionamentos, autoimagem, humor e comportamento, bem como hipersensibilidade à possibilidade de rejeição ou abandono.

No dia 20 de dezembro de 1995, o Palácio de Buckingham anunciou que a rainha havia enviado cartas a Charles e Diana, aconselhando-os a se divorciarem oficialmente. O movimento da rainha foi apoiado pelo primeiro-ministro e por conselheiros privados e, de acordo com a BBC, foi decidido após duas semanas de negociações que o divórcio aconteceria. Charles concordou formalmente com o divórcio em uma declaração escrita logo depois.

Em fevereiro de 1996, Diana anunciou seu acordo após negociações com Charles e representantes da rainha, irritando o Palácio de Buckingham ao emitir seu próprio pronunciamento do acordo de divórcio e seus termos. E em julho de 1996, o casal concordou com os termos do divórcio. Isso ocorreu logo após a acusação de Diana de que a assistente pessoal de Charles, Tiggy Legge-Bourke, havia abortado seu filho, Tiggy por sua vez, exigiu através de seu advogado Peter Carter-Ruck, que Diana se desculpasse publicamente por fazer tais acusações.

O secretário particular de Diana, Patrick Jephson, renunciou pouco antes da história ser divulgada, escrevendo mais tarde que ela "explodia ao acusar Legge-Bourke de ter feito um aborto". Os rumores do suposto aborto de Legge-Bourke foram aparentemente espalhados por Martin Bashir como um meio de ganhar sua entrevista que Diana concedeu a ele.

Em 15 de julho de 1996, o decreto nisi foi concedido e o divórcio de Diana e Charles foi finalizado no dia 28 de agosto de 1996. Diana foi representada pelo advogado Anthony Julius, e recebeu um pagamento fixo de £17 milhões (equivalente a £ 32.623.216 em 2020 – o equivalente a 165.889.866,23 em reais em 2022), bem como £ 400.000 por ano. O casal assinou um acordo de confidencialidade que os proibia de discutir os detalhes do divórcio ou de sua vida conjugal na mídia.

  • Decreto nisi: é um mandado judicial que não tem qualquer força até que se encontre uma condição particular, como uma petição subsequente ao tribunal ou a passagem de um determinado período de tempo. Uma vez que a condição é atendida, a decisão torna-se absoluta e é obrigatória.

Dias antes do divórcio oficial, foram emitidas cartas patentes com regras gerais para regular os títulos reais após o divórcio. Diana perdeu o título de "Sua Alteza Real " e passou a ser denominada como "Princesa de Gales". Ela continuou a ser considerada um membro da família real e recebeu a mesma precedência que desfrutou durante o casamento.

A rainha supostamente queria deixar Diana continuar a usar o estilo de Alteza Real após seu divórcio, mas Charles insistiu em removê-lo. O príncipe William teria tranquilizado sua mãe dizendo: "Não se preocupe, mamãe, eu o devolverei a você um dia quando eu for rei".

E este foi o resumo do relacionamento conturbado de Diana e Charles. Agora precisamos falar sobre os trabalhos humanitários de Diana. A partir de meados da década de 1980, Diana se tornou cada vez mais associada a inúmeras instituições de caridade. Realizando 191 compromissos oficiais em nome da coroa no ano de 1988 e 397 em 1991.

A princesa desenvolveu um intenso interesse por pessoas portadoras de doenças graves e assuntos relacionados à saúde fora do alcance do envolvimento real tradicional, incluindo o HIV e hanseníase (assunto tratado no caso do Holocausto Brasileiro, lá eu explico o que é a hanseníase, então fica a indicação para ouvirem ao episódio).

Em reconhecimento ao trabalho filantropo de Diana, Stephen Lee, diretor do Instituto de Gestores de Arrecadação de Fundos do Instituto de Caridade do Reino Unido, disse que: "Seu efeito geral na caridade é provavelmente mais significativo do que qualquer outra pessoa no século 20".

Diana era a padroeira de instituições de caridade e organizações que trabalhavam com os sem-teto, jovens viciados em drogas e idosos. A partir de 1989, ela foi presidente do Great Ormond Street Hospital for Children. Patrona do Museu de História Natural e presidente da Royal Academy of Music.

De 1984 a 1996, ela foi presidente da Barnardo's, uma instituição de caridade fundada pelo Dr. Thomas John Barnardo, em 1866 para cuidar de crianças e jovens vulneráveis. Em 1988, tornou-se patrona da Cruz Vermelha Britânica e apoiou suas organizações em outros países, como Austrália e Canadá.

Diana realizava diversas visitas todas as semanas ao Royal Brompton Hospital, onde trabalhava para confortar pacientes gravemente doentes. Entre os anos de 1991 a 1996, ela foi patrona da Headway, uma associação voltada para pessoas com algum tipo de lesão cerebral. Em 1992, Diana se tornou a primeira patrona do Chester Childbirth Appeal, uma instituição de caridade que ela apoiava desde 1984.

A caridade, que recebeu o nome de um dos títulos reais de Diana, poderia arrecadar mais de £ 1 milhão com a ajuda dela. Em 1994, ela ajudou sua amiga Julia Samuel a criar a instituição de caridade Child Bereavement UK, que apoiava crianças filhas "de militares, de vítimas de suicídio e pais com doenças terminais", Diana era a patrona da instituição e após a sua morte, o príncipe William a substituiu, tornando-se o patrono real da instituição de caridade.

Em 1987, Diana foi premiada com o Honorary Freedom of the City of London, a mais alta honraria que a cidade de Londres pode conceder a alguém. Em junho de 1995, ela viajou para Moscou e fez uma visita a um hospital infantil que já havia apoiado anteriormente, quando forneceu equipamentos médicos.

Em Moscou, ela recebeu o Prêmio Internacional Leonardo, que é concedido aos "patronos e pessoas mais ilustres das artes, medicina e esportes". Em dezembro de 1995, Diana recebeu outro prêmio, mas da United Cerebral Palsy Humanitarian of the Year em Nova York por seus esforços filantrópicos. Em outubro de 1996, por seus trabalhos com idosos, ela recebeu uma medalha de ouro em uma conferência de saúde organizada pelo Centro Pio Manzù em Rimini, Itália.

Mas, no dia seguinte ao divórcio oficial entre Diana e Charles, ela anunciou sua demissão em mais de 100 instituições de caridade e manteve patrocínios em apenas 6 instituições. Ela continuou seu trabalho com a Campanha de Minas Terrestres Antipessoal da Cruz Vermelha Britânica, mas não foi mais listada como patrona.

Diana foi imprescindível na campanha para a remoção de minas terrestres em áreas de conflito, ajudando a propagar a conscientização internacional sobre a problemática das minas terrestres, e suas consequências devastadoras para as pessoas que viviam nesses locais de conflito. O trabalho de Diana foi inclusive citado na assinatura do Tratado de Ottawa, que criou uma proibição internacional sobre o uso de minas terrestres antipessoal em guerras. Poucos meses após a morte de Diana em 1997, a Campanha Internacional para Proibir Minas Terrestres ganhou o Prêmio Nobel da Paz.

Em maio de 1997, Diana fundou o Richard Attenborough Center for Disability and the Arts em Leicester, após ser convidada por seu amigo Richard Attenborough. Em junho de 1997, alguns de seus vestidos e ternos foram vendidos nas casas de leilões Christie's em Londres e Nova York, e os lucros obtidos com esses eventos foram doados para instituições de caridade. Seu último compromisso oficial foi uma visita ao Northwick Park Hospital, em Londres, no dia 21 de julho de 1997.

Diana também estava confirmada para participar de uma arrecadação de fundos no Centro Osteopático para Crianças, que aconteceria em 4 de setembro de 1997, quando ela retornasse de sua viagem a Paris.

Os feitos de Diana para a promoção da inclusão das pessoas portadoras do vírus HIV, começou na década de 1980, isso foi amplamente divulgado na época, já que a princesa não deixava de ter contato físico com pacientes portadores do HIV. Nos anos 80 a doença ainda era um completo tabu e as pessoas com o HIV eram literalmente segregadas. O trabalho de Diana nesse sentido também ficou marcado na história por ela ter sido a primeira figura pública britânica da história a tratar os portadores do vírus HIV como eles devem ser tratados: de forma normal.

Em 1987, Diana deu as mãos a um paciente com o vírus HIV em um de seus primeiros esforços para desestigmatizar a doença, dizendo que: "O HIV não torna as pessoas perigosas para conhecer. Você pode apertar suas mãos e dar-lhes um abraço. Deus sabe que elas precisam. Além disso, você pode compartilhar suas casas, seus locais de trabalho e seus parques infantis e brinquedos".

Infelizmente, a rainha não apoiou a atitude de Diana, e sugeriu que ela se envolvesse em "algo mais agradável". Em 1989, Diana fundou o "Landmark Aids Centre" no sul de Londres. E em outubro de 1990, fundou a Grandma's House, um lar para jovens pacientes com HIV em Washington, DC, nos Estados Unidos. E realizou diversos outros projetos com a temática de inclusão das pessoas com HIV, ignorando a "sugestão" da rainha.

Em março de 1997, Diana visitou a África do Sul, onde se encontrou com o então presidente Nelson Mandela. Em 2 de novembro de 2002, anos após a morte de Diana, Mandela anunciou que o Nelson Mandela Children's Fund estaria se unindo ao Diana, Princess of Wales Memorial Fund para ajudar pessoas com HIV.

Eles haviam planejado uma parceria entre as duas instituições de caridade alguns meses antes da morte de Diana. E Mandela mais tarde a elogiou por seus esforços em torno da questão do HIV, dizendo que: "Quando ela tocava em alguém com hanseníase ou sentava na cama de um homem com HIV e segurava sua mão, ela melhorava as chances de vida dessas pessoas. Diana usou seu status da realeza para "combater o estigma associado às pessoas que vivem com HIV."

E bom, esse foi apenas um resumo dos feitos de caridade de Diana, tem muita coisa que não consegui incluir aqui, para o texto e episódio não ficarem com 300 horas/páginas (hahaha) mas acho que ficou claro o quanto Diana foi uma mulher realmente incrível. Ela poderia ter sido simplesmente uma princesa rica e viver sua vida esbanjando seus privilégios, mas ao invés disso, ela dedicou a vida para ações humanitárias e tentou fazer do mundo um lugar melhor.

Entrando em alguns assuntos polêmicos com a imprensa. Em 1993, o Mirror Group Newspapers (MGN) publicou fotografias de Diana que foram tiradas pelo dono da academia Bryce Taylor. As fotos mostravam Diana se exercitando na academia LA Fitness vestindo "um collant e shorts de ciclismo". Os advogados da princesa imediatamente apresentaram uma queixa criminal que buscava "uma proibição permanente da venda e publicação das fotografias" em todo o mundo.

No entanto, alguns jornais fora do Reino Unido publicaram as fotos. Os tribunais concederam uma liminar contra Taylor e MGN que proibiu "nova publicação das fotos". A MGN mais tarde emitiu um pedido de desculpas depois de enfrentar muitas críticas do público e pagou a Diana cerca de £ 1 milhão como forma de sanar os custos legais da ação. Além de doarem £ 200.000 para suas instituições de caridade.

A LA Fitness emitiu seu próprio pedido de desculpas em junho de 1994, e Taylor fez o mesmo em fevereiro de 1995, além de pagar £ 300.000 arrecadados com as vendas das fotos em um acordo extrajudicial. Porém, em 1996, fotos de Diana fazendo topless enquanto tomava banho de sol apareceram no MGR, o que resultou posteriormente em um pronunciamento real sobre invasão de privacidade.

A história de Diana com os paparazzis foi bastante conturbada, naquela época não existia internet, então qualquer "furo" sobre alguma celebridade era motivo de alvoroço. E apesar de Diana sempre sofrer muito com a perseguição da mídia, por ser muito aclamada pelo povo e muito diferente dos demais membros da família real, tudo piorou quando ela começou a namorar Dodi Fayed.

Dodi era um produtor cinematográfico e empresário egípcio, filho de Mohamed Al-Fayed, um multimilionário e empresário egípcio, de religião mulçumana.

No verão de 1997, Diana foi convidada pela família de Dodi para passar férias nos Hamptons em Long Island, Nova York, mas a segurança real impediu que Diana levassem seus filhos para os Estados Unidos. Eles então mudaram o destino das férias para o sul da França, onde o esquadrão da Proteção Real autorizaria a presença dos príncipes. E Mohamed Al-Fayed comprou um iate multimilionário de 60 metros para receber Diana e seus filhos.

E no dia 31 de agosto de 1997, Diana morreu em um trágico acidente de carro no túnel Pont de l'Alma, em Paris, enquanto seu motorista fugia de paparazzis. O acidente também resultou na morte de Dodi Fayed e do motorista, Henri Paul, que era o gerente de segurança interino do Hôtel Ritz Paris.

Trevor Rees-Jones, contratado como guarda-costas pelo pai de Dodi, sobreviveu ao acidente. O funeral foi televisionado, em 6 de setembro de 1997, e foi assistido por milhões de pessoas, sendo considerada uma das maiores audiências do Reino Unido de todos os tempos.

A morte de Diana e Dodi trouxeram muitos questionamentos no mundo todo, e teorias da conspiração foram criadas. A investigação judicial francesa inicial concluiu que o acidente foi causado por intoxicação de Paul, condução imprudente, excesso de velocidade (65mph euivalente a 104,607km) e efeitos de medicamentos prescritos.

Em fevereiro de 1998, Mohamed Al-Fayed, pai de Dodi, disse publicamente que o acidente, que matou seu filho, havia sido planejado e acusou o MI6 (agência britânica de inteligência que abastece o governo britânico com informações estrangeiras) e o duque de Edimburgo como sendo os autores de planejar a morte de Diana.

Um inquérito foi aberto em Londres em 2004 e em 2007 foi concluído que o acidente havia ocorrido por negligência de Paul em decorrência da perseguição dos paparazzi, que forçaram Paul a acelerar no túnel. No dia 08 de abril de 2007, Al-Fayed anunciou que encerraria sua campanha de 10 anos de investigação para apurar se a tragédia na verdade se tratava de um assassinato.

Em 2017, Paul Burrell, ex-mordomo de Diana, revelou a existência de uma carta onde a princesa relatava a preocupação em possivelmente ser morta. Segundo algumas teorias, a morte de Diana seria útil a Charles: como o divórcio minou a popularidade do príncipe, pegaria muito mal para ele se casar com outra mulher enquanto a Diana ainda estivesse viva. Porém, com ela morta, os britânicos aceitariam com mais facilidade um novo relacionamento.

A teoria de que a morte de Diana teria sido encomendada pela família real e do serviço secreto inglês, é uma das mais comentadas no mundo todo. E garante que o motorista Henri Paul estava incumbido de ser o responsável pela morte de Lady Di. Tal teoria também defende que ele teria sobrevivido ao acidente. E que a conspiração para matar a princesa já teria feito uma vítima bem antes, Barry Mannakee, o antigo guarda-costas de Lady Di, que morreu em um acidente de moto em 1987.

O motivo seria porque Diana supostamente estava grávida de Dodi e a família real britânica jamais aceitaria que os príncipes tivessem um meio irmão mulçumano.

Outra teoria diz que o carro de Dodi e Diana teria sido sabotado. E um dos indícios seria a alta velocidade em que ele estava no momento do acidente, além de não ser comum dirigir tão rápido pelas ruas estreitas de Paris.

Supostas testemunhas do acidente também disseram ter visto luzes e veículos estranhos momentos antes do acidente. Isso poderia comprovar que haveria mais gente por trás da tragédia. Um desses carros foi identificado como: um Uno branco, que desapareceu momentos depois da batida e nunca mais foi encontrado. O carro teria dado uma fechada brusca na Mercedes de Diana e Dodi. Todas as câmeras de segurança do percurso em que o carro fez também estavam desligadas na noite no acidente.

Um fato atípico sobre o acidente, foi que a cena não foi isolada e nem considerada crime. O túnel foi lavado, o carro retirado rapidamente do local e em cerca de 4 horas após o acidente, o trânsito já estava liberado no local.

Em 2004, o médico legista real pediu a reabertura do caso, após tantos boatos serem criados sobre a morte de Diana. A polícia então, criou uma força-tarefa que analisou 175 teorias até 2006. Mas nada foi encontrado;

  • Exames de sangue mostraram que Diana não estava grávida quando morreu;
  • A veracidade da carta em posse do ex-mordomo não foi verificada;
  • Não havia indícios de sabotagem na Mercedes do casal, embora o carro tivesse apresentado problemas mecânicos dias antes;
  • A investigação sobre a morte de Mannakee concluiu que foi um acidente;
  • Henry Paul morreu no acidente e tinha álcool no sangue.

Assim, tudo indica que a morte de Diana, Dodi e Henry se tratava de um desastre. E foi concluída com um acidente de carro.

Mas claro que a morte súbita e inesperada de Diana, comoveu o mundo todo. As pessoas deixaram flores, velas, cartões e mensagens pessoais fora do Palácio de Kensington por muitos meses. Seu caixão, coberto com a bandeira real, foi levado de Paris para Londres em 31 de agosto de 1997. Quando chegou em solo inglês, o caixão foi levado para um necrotério particular e depois colocado na Capela Real, St Palácio de James.

No dia 5 de setembro, a rainha Elizabeth II prestou homenagem à Diana em uma transmissão de televisão ao vivo. O funeral da princesa ocorreu na Abadia de Westminster no dia seguinte, em 6 de setembro de 1997.

Os filhos de Diana caminharam no cortejo fúnebre atrás de seu caixão, junto do pai Charles, do duque de Edimburgo, do irmão de Diana, Lord Spencer, e representantes de algumas de suas instituições de caridade.

Elton John escreveu a música, "Candle in the Wind 1997", em homenagem a Diana e a tocou no funeral da princesa. Foi a única ocasião em que a música foi tocada ao vivo. No mesmo ano foi lançada como single e os lucros globais da música foram destinados para instituições de caridade de Diana.

Os homens do 2º Batalhão do Regimento Real da Princesa de Gales, quem carregou o caixão de Diana até Althorp House e a sepultou. A propriedade é da família Spencer, e o Lord Spencer, irmão de Diana decidiu por enterrar a irmã em Althorp por estar preocupado com a segurança pública do local, além de ser um local facilmente cuidado e visitado em privacidade por William, Harry e outros parentes.

Após sua morte, Diana deixou uma herança de £21 milhões, que foram administrados, pela mãe de Diana e sua irmã, Lady Sarah. Após a aplicação de impostos pessoais e sucessórios, a herança líquida correspondia ao montante de £12,9 milhões e foi distribuída entre os beneficiários.

Muitos dos pertences de Diana ficaram com seus filhos e outros bens foram leiloados e o dinheiro de alguns itens doados para a caridade. O anel de noivado de Diana e seu relógio de ouro amarelo foram dados a Harry e William, respectivamente. Os irmãos acabaram trocando lembranças e William mais tarde passou o anel para sua esposa, Catherine Middleton. A propriedade do vestido de noiva de Diana também foi dada aos filhos.

Passado todo esse momento, Diana continua sendo um dos membros mais populares da família real ao longo da história e continua a influenciar as gerações mais jovens da realeza. Sendo uma "força" importante no cenário mundial. Ela também foi descrita como sendo a "mulher mais fotografada do mundo".

O ex-secretário particular de Diana, Patrick Jephson, a descreveu como sendo uma pessoa organizada e trabalhadora, e apontou que Charles não era capaz de "reconciliar-se com a extraordinária popularidade de sua esposa". Um ponto de vista apoiado pela biógrafa Tina Brown. Ele também disse que ela era uma chefe durona que era "igualmente rápida em apreciar o trabalho duro", mas também poderia ser desafiadora "se ela sentisse que tinha sido vítima de injustiça".

A mãe de Diana a definiu como uma pessoa "amorosa" que ocasionalmente poderia ser "tempestuosa". Paul Burrell, que trabalhou como mordomo para Diana, lembrou-se dela como uma "pensadora profunda" capaz de "análises introspectivas".

Diana tornou-se o que o primeiro-ministro Tony Blair chamou de "Princesa do Povo", uma figura icônica nacional e internacional. Ele teria dito que ela havia mostrado à nação "uma nova maneira de ser britânico".

Sua morte repentina trouxe um sentimento de dor e luto sem precedentes, e, posteriormente, uma crise surgiu na Casa Real. Andrew Marr disse que por sua morte ela "reviveu a cultura do sentimento público", enquanto The Guardian 's Matthew d'Ancona apelidou Diana de "rainha do reino do sentimento" e disse que "as consequências apaixonadas de sua morte foram um ousado sinal de pontuação em uma nova narrativa nacional que favoreceu a desinibição, a empatia e a franqueza pessoal".

O irmão de Diana, conde Spencer, disse que: "Diana era a própria essência da compaixão, do dever, do estilo, da beleza. Em todo o mundo ela era um símbolo de humanidade altruísta. Em todo o mundo, uma porta-bandeira dos direitos dos verdadeiramente oprimidos, uma garota muito britânica que transcendeu a nacionalidade. Alguém com uma nobreza natural que não tinha classe e que provou no ano passado que não precisava de nenhum título real para continuar a gerar sua marca particular de magia."

Mais fotos sobre a vida de Diana


Dica de Série: The Crown

Onde assisti: https://www.netflix.com/br/title/80025678?source=35


Fontes de pesquisa:

https://www.youtube.com/watch?v=CWrW6apwe8w&ab_channel=CanalHist%C3%B3riaeTu

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/as-bizarras-teorias-sobre-a-morte-da-princesa-diana.phtml

https://www.gestaoeducacional.com.br/princesa-diana-quem-foi-biografia-e-feitos/

https://www.ebiografia.com/princesa_diana/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Diana,_Princesa_de_Gales

  • Documentário

https://www.youtube.com/watch?v=ym9HtNoE9YI&ab_channel=CuboVintage


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Por Thainá Bavaresco.

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